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05-11-2008

Uma grande falta de respeito


Sangalhos - Falta de microfone gera polémica

O terço foi rezado no último sábado, no cemitério de Sangalhos, sem microfone. Um alegado mal-entendido terá levado a Junta a alugar uma aparelhagem sonora, mas sem microfone, levando a que muitas pessoas abandonassem o cemitério (no Dia-de-Todos-os Santos) sem rezar o terço pelos seus defuntos.

O caso (até porque todos os anos se reza o terço no cemitério) levou Joaquim Mota, tesoureiro da JF (eleito pela CDU) a equacionar abandonar o cargo, caso o autarca Sérgio Aidos "não faça um pedido formal de desculpas ao povo".

Aliás, JB sabe que Joaquim Mota terá entregue já as chaves da Junta, na última segunda-feira, após acesa discussão com o autarca. Contactado por JB, confirma que "só volta atrás na sua decisão se o presidente fizer um pedido de desculpas à população", admitindo, contudo, que a sua posição "não é definitiva".

"Acho que houve uma grande falta de respeito pelo povo e, como estou aqui para servir o povo, não posso pactuar com estas atitudes", diz.

A verdade dos factos. Por sua vez, o autarca Sérgio Aidos lastimou o sucedido e diz que "a verdade dos factos" está do seu lado, lamentando ainda que "se esteja a fazer aproveitamento político" de um mal entendido.

"Habitualmente, a JF era contactada atempadamente por uma pessoa ligada à Fábrica da Igreja para que houvesse som e microfone no cemitério. Como isto não aconteceu este ano, a JF teve o cuidado de contactar o padre Cruz, de Oliveira do Bairro, para confirmar que cerimónias se iriam realizar no sábado e no domingo, quer na Igreja, quer no cemitério," explicou, esclarecendo ter, na realidade, havido da sua parte um mal-entendido, uma confusão.

"Percebi que o terço se rezava, este ano, na Igreja e, por isso, disse ao senhor do som que não valia a pena trazer o microfone. Isto é a mais pura verdade dos factos, até porque eu também estava no cemitério e quando vi a Irmandade entrar é que me apercebi que ia haver terço. Mas já era tarde. Não havia nada a fazer", sublinha, dizendo ainda que naquele dia teve o cuidado, por volta da hora do almoço, de ligar a um funcionário da Junta e ao próprio Joaquim Mota para confirmar se havia ou não terço. "Nenhum deles respondeu ao meu telefonema. Se ele me telefonasse, com certeza que, até às 17h, tínhamos resolvido a questão do microfone", garante. Na sua opinião, "este tipo de pedidos deveria até ser feito por escrito, por forma a não haver confusões" como as agora registadas, até porque "foi sempre nosso princípio colaborar com toda a gente e associações".

Por seu turno, Joaquim Mota adianta ainda que, com esta atitude, "o presidente prejudicou a população e que deveria fazer um pedido de desculpas". O autarca garante que não o fará: "porque não pequei em nada. O padre é que deveria pedir desculpas porque não pediu a colaboração da JF para aquela cerimónia religiosa" e acrescenta que a única obrigação da JF é manter o cemitério limpo e não colocar lá qualquer aparelhagem. "Fazêmo-lo por uma questão de tradição", remata.

Catarina Cerca

catarina@jb.pt


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